A última sinfonia composta por Beethoven, e provavelmente a mais famosa do compositor foi a 9° Sinfonia em ré menor, op. 125. Completada em 1824, incorpora a Ode a Alegria, escrita por Friedrich Schiller, com o texto cantado pelo coral em seu último movimento. Foi dedicada a Frederico Guilherme III da Prússia.
Embora a performance tenha sido regida oficialmente por Michael Umlauf, mestre de capela do teatro, Beethoven dividiu o palco com ele. Dois anos antes, Umlauf havia presenciado a tentativa do compositor de reger um ensaio de sua ópera, Fidelio, que terminou em desastre, e desta vez pediu aos cantores e músicos que ignorassem Beethoven, então já totalmente surdo. No início de cada parte, Beethoven, sentado ao palco, dava indicações de tempo, virando as páginas de sua partitura e dando marcações a uma orquestra que não podia ouvir. O violista Josef Böhm escreveu: "o próprio Beethoven regeu a peça; isto é, ele ficou diante do atril e gesticulou furiosamente. Em certos momentos se erguia, noutros se encolhia no solo, e se movimentava como se quisesse tocar ele mesmo todos os instrumentos e cantar por todo o coro. Todos os músicos não prestaram atenção ao seu ritmo enquanto tocavam."
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Composta originalmente para: Orquestra: flautim, flautas, oboés, clarinetes, fagotes, contrafagote, trompas, trompetes, trombones, percussão, cordas (violinos I e II, violas, violoncelos e contrabaixos)
Quatro solistas: soprano, contralto, tenor e barítono.
Coro: dividido igualmente em quatro partes: soprano, contralto, tenor (I e II) e baixo.
Estreou em: 7 de maio de 1824, Kärntnertortheater, Viena
Movimentos:
1. Allegro ma non troppo un poco maestoso
2. Molto vivace : Presto
3. Adagio con molto e cantabile - Andante moderato
4. Presto
Allegro ma non troppo-Tempo I-Poco adagio-Vivace-Tempo I-Adagio cantabile-Tempo I-Allegro moderato-Tempo I-Allegro
Allegro assai
Presto
Allegro assai
Allegro assai vivace, alla Marcia
Andante maestoso
Adagio ma non troppo
Allegro energico, sempre ben marcato
Allegro ma non tanto: poco adagio: Tempo I. Poco adagio-poco allegro, stringendo il tempo, sempre piu allegro
Prestissimo
Maestoso
Prestissimo
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| Manuscrito original da 9° Sinfonia |
Ode a Alegria em Português, numa tradução literal:
Baixo
Ó, amigos, não nesse tom!
Em vez disso, cantemos algo mais delicioso
cantar e sons alegres
Alegre! Alegre!
Baixo. Quarteto e coro
Alegria, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Tua magia volta a unir
O que o costume rigorosamente dividiu.
Todos os homens se irmanam
Ali onde teu doce voo se detém.
Quem já conseguiu o maior tesouro
De ser o amigo de um amigo;
Quem já conquistou uma mulher amável
Rejubile-se conosco!
Sim, mesmo que ele chama de uma alma
Sua própria alma em todo o mundo!
Mas aquele que falhou nisso
Que fique chorando sozinho!
Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza;
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos deu beijos e vinho e
Um amigo leal até a morte;
Deu força para a vida aos mais humildes
E ao querubim que se ergue diante de Deus!
Tenor e coro
Alegremente, como seus sóis voem
Através do esplêndido espaço celeste
Se expressem, irmãos, em seus caminhos,
Alegremente como o herói diante da vitória.
Coro
Abracem-se milhões!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos, além do céu estrelado
Mora um Pai Amado.
Milhões, vocês estão ajoelhados diante Dele?
Mundo, você percebe seu Criador?
Procure-o mais acima do Céu estrelado!
Sobre as estrelas onde Ele mora!
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