Alguns dizem que a 3° sinfonia foi o marco do fim da Era Clássica e o começo da música romântica. A obra é duas vezes mais longa do que as sinfonias de Haydn ou Mozart.
"Ao escrever esta sinfonia Beethoven tinha pensado em Buonaparte, mas Buonaparte como Primeiro Cônsul. Naquela época, Beethoven tinha a maior estima por ele e o comparou aos máximos cônsules da antiga Roma. Não só eu, mas muitos dos amigos mais próximos de Beethoven, viu esta sinfonia em sua mesa, lindamente copiados à mão, com a palavra "Buonaparte" inscrito no topo da página-título e "Ludwig van Beethoven" na parte inferior. …Eu fui o primeiro a dizer a notícia de que Bonaparte havia se auto-declarado imperador, quando de repente teve um acesso de fúria e exclamou, "Então ele não é mais do que um mortal comum! Agora, também, ele vai pisar no pé de todos os direitos do homem, saciando somente a sua vontade; agora ele vai pensar que é superior a todos os homens, se tornando um tirano!" Beethoven foi até a mesa, pegou a página-título, rasgou ao meio e jogou-o no chão. A página tinha de voltar a ser copiado e foi só agora que a sinfonia recebeu o título de "Sinfonia Eroica."
Ferdinand Ries, assistente de Beethoven sobre o dia em que Napoleão Bonaparte se auto coroou, deixando Beethoven furioso.
Foi composta para:2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes em si bemol, 2 fagotes, 3 trompas em mi bemol, fá e dó, 2 trompetes em mi bemol e dó, tímpano e cordas.
Estreou em: 7 de Abril de 1805 no Teatro an der Wien, em Viena sob regência de Ludwig, apresentada em D#.
Movimentos: Quatro
Allegro con brio
Marcia funebre: Adagio assai em dó menor
Scherzo: Allegro vivace
Finale: Allegro molto
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